Como se poderia esperar, o técnico Dunga fez muitas críticas
à arbitragem da partida em que o Brasil perdeu para o Peru por 1 a 0, com um
gol de mão que acabou validado, e foi eliminado da Copa América na primeira
fase, algo que aconteceu pela segunda vez na história do torneio - a outra foi
na edição de 1987, quando o torneio era menor e tinha outro formato."Com
toda tecnologia, com câmeras, o que vem à dúvida é a tecnologia que comete
erros claros", disse Dunga
na entrevista coletiva após o jogo em alusão ao
polêmico gol de Raúl Ruidíaz.Dunga afirmou não acreditar que a ausência do
presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, na competição realizada nos Estados
Unidos tenha tido influência política na validação do lance, mas estranhou a
forma como o árbitro decidiu que o gol era legal."Com o presidente aqui ou
não, a decisão é do juiz. Eles consultaram, falaram não sei com quem. Os quatro
(árbitros) estavam no campo, juntos. E vem a ideia de quem estavam consultando.
Isso é estranho", ressaltou.O técnico também insinuou que uma declaração
de Wilmar Valdez, presidente da Associação Uruguaia de Futebol, de que o
torneio estaria projetado para ser conquistado pelo México, poderia ter
fundamento."Não foi só o gol de mão, teve algumas faltas, pênalti no
Coutinho. Me faz lembrar o que falou o presidente (da federação de futebol) do
Uruguai", disse.Perguntado se "teme" perder o cargo, Dunga, foi
enfático ao refutar."Só uma coisa que eu temo, a morte. O resto eu não
temo. É um trabalho, estamos tentando uma reformulação depois da Copa",
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