Virtual candidato republicano à presidência dos Estados
Unidos, Donald Trump afirmou neste domingo que atuará com "firmeza e
inteligência" contra o terrorismo radical islâmico e pediu a renúncia de
Barack Obama após o ataque contra uma boate gay em Orlando, que matou 50
pessoas e deixou 53 feridos."Precisamos proteger todos os americanos,
independentemente de sua origem e crença, do terrorismo radical islâmico, que
não tem espaço em uma sociedade aberta e tolerante", afirmou Trump em
nota.As declarações são uma reação ao ataque realizado hoje na boate Pulse de
Orlando, realizado por um simpatizante do grupo terrorista Estado Islâmico
(EI), Omar Seddique Mateen.No comunicado, Trump, que deve ser confirmado em
julho como candidato republicano nas eleições de novembro,
também se referiu ao
discurso feito por Obama para condenar o ataque."Em seu discurso de hoje,
o presidente Obama infelizmente se negou, inclusive, a dizer as palavras 'islã
radical'. Só por essa razão, deveria renunciar", criticou o polêmico
empresário.Durante sua campanha eleitoral, Trump veio questionando Obama por
não utilizar esses termos em seus comentários sobre a violência promovida por
grupos terroristas extremistas islâmicos.O pré-candidato republicano aproveitou
a nota para também atacar sua rival democrata no pleito de outubro, Hillary
Clinton. "Se ela, depois deste ataque, ainda não puder dizer essas duas
palavras - islã radical - deverá abandonar a corrida pela presidência".Trump
afirmou que os EUA recebem a cada ano mais de 100 mil imigrantes procedentes do
Oriente Médio. "Desde os atentados de 11 de setembro de 2011, centenas de
imigrantes ou seus filhos foram envolvidos em atos de terrorismo no país",
disse o empresário."Se não atuarmos com firmeza e inteligência muito
rápido, não teremos um país. Nossos líderes são frágeis, eu já tinha alertado
que isso ia ocorrer, e só está piorando", sustentou Trump.Em nota
divulgada antes dos comentários do adversário, Hillary pediu que os esforços
para defender o país das ameaças internas e externas sejam reforçados, além de
alegar que é preciso impedir que pessoas como o atirador de Orlando tenham
acesso às armas."Esse é o maior ataque a tiros na história dos EUA, e isso
nos lembra mais uma vez que as armas de guerra não têm lugar nas nossas
ruas", acrescentou a possível candidata democrata.A ex-primeira-dama
anunciou que, por causa do incidente, cancelou um ato político que iria
realizar na cidade de Green Bay, em Wisconsin, ao lado de Obama.
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