Além disso, o CNMP, por meio do documento,
estabelece diretrizes orientadoras para os membros, as Escolas, os Centros de
Estudos e as Corregedorias do Ministério Público Brasileiro.O Corregedor-Geral
do MPRN, Paulo Leão, explicou que a recomendação é fruto de pesquisas feitas em
dois procedimentos de estudos – originados nos processos
0.00.002.000923/2016-17 e 0.00.002.000969/2016-36. "Esse processos já
foram julgados pelo Plenário do CNMP. Porém, ainda no âmbito dos processos, em
julho, enviamos aos membros do MPRN por e-mail e publicamos na intranet um
aviso sobre o estudo em curso, para que os membros se manifestassem sobre o
tema, com sugestões", disse.Ele continuou dizendo que "trata-se de um
tema sensível" e que a "liberdade de expressão é matéria
constitucional e a recomendação orienta que os membros tenham cuidado com os
excessos nas condutas que podem levar a questionamentos que coloquem em dúvida
a imparcialidade do promotor de Justiça".Assim, segundo informou o
corregedor-geral, é prudente que os membros utilizem os e-mails institucionais
apenas para questões relativas às funções ministeriais e que evitem
posicionamentos políticos-partidários seja em redes sociais, em grupos de
whatsapp ou em participação de eventos como protestos e na utilização de
camisetas e adesivos em veículos próprios que sinalizem apoio a alguma vertente
política.Paulo Leão observou ainda que a recomendação – emitida pelo
Corregedor-Nacional do Ministério Público, Cláudio Henrique Portela do Rego – é
orientativa. "Não vamos fiscalizar as mídias sociais, porém se recebermos
alguma representação, o caso será investigado num procedimento administrativos
disciplinar", finalizou.
segunda-feira, 19 de dezembro de 2016
Corregedoria debate recomendação do CNMP sobre liberdade de expressão
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