A greve dos servidores estaduais da Saúde, que completou
ontem 23 dias de duração, foi alvo de uma audiência de conciliação no Tribunal
de Justiça do Rio Grande do Norte, no fim da manhã desta quinta-feira (14),
presidida pelo desembargador Glauber Rêgo. O Estado move uma ação contra o
sindicato da categoria, o Sindsaúde/RN, solicitando ao Judiciário o
reconhecimento da ilegalidade do movimento grevista.Na reunião, que contou com
a presença dos diretores da entidade e do procurador geral adjunto do Estado,
João Carlos Gomes Coque, foi assinado um termo com a proposta de paralisação do
movimento por 13 dias
. A proposta será debatida pelos grevistas amanhã.O
movimento atingiu os hospitais da Região Metropolitana de Natal, de Mossoró e
de Caicó, além do SAMU Metropolitano, contudo com a devida preservação do
atendimento de urgência e emergência.Os servidores exigem reposição salarial,
concurso público, garantia da aposentadoria, retorno de uma gratificação
extinta e recomposição dos valores da gratificação de produtividade, entre
outros pontos.A paralisação por 13 dias, proposta pelo procurador João Carlos
Coque, se deu com a garantia, por parte do Estado, de não ocorrer qualquer
desconto salarial até que exista deliberação sobre a legalidade ou não da
greve.Uma nova audiência foi proposta pelo desembargador Glauber Rêgo, já
agendada para o dia 27 de julho, às 15h, mas a suspensão do processo só será
decidida após o recebimento de informações relativas à proposta de suspensão do
movimento grevista.
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