Tudo azul entre o governador Robinson Faria e o presidente da Assembleia Ricardo Motta

Primeiro sinal da simpatia do governador eleito Robinson Faria, à reeleição do deputado Ricardo Motta para presidência da Assembleia Legislativa: a declaração de voto do deputado José Dias.

Dias é do PSD de Robinson e será líder do governo na AL.

Não tomaria essa posição em relação à Assembleia, onde ele será elo de ligação com o governo, se não fosse combinado com Robinson.

Zé Dias poderia ter até sua preferência pessoal por Ricardo, mas não declararia à imprensa se Robinson tivesse outro nome.

Segundo sinal de que entre Robinson e Ricardo está tudo combinado: a declaração de voto, também em Ricardo, do deputado eleito Disson Lisboa, mais um do PSD.

Liderado de Robinson, presidente do partido, Disson não contrariaria seu líder se este tivesse um outro candidato.

Por fim, o terceiro deputado do PSD, Galeno Torquato, que chegou a se apresentar como pré-candidato a presidente, não fez nenhuma declaração após chegar à conclusão que não viabilizaria o projeto.

Mas ontem, questionado pelo Blog, disse que seguiria orientação de Robinson. E se Robinson pedisse para ele votar em Ricardo, é em Ricardo que ele irá votar.

Então, se não houver surpresa de última hora, já que falta mais de um mês para a eleição da mesa diretora, o grupo de Robinson começa a legislatura afinada com o grupo de Ricardo.

E o governador começa a gestão com uma bancada forte.

Começa com a maioria que não teve na campanha.

QUEM NÃO VOTA EM RICARDO MOTTA

Pelos cálculos que tem sido feitos hoje, o presidente da Assembleia Legislativa, Ricardo Motta, já conta com votos de 20, dos 24 deputados da Casa.
Ainda não teria os votos dos possíveis postulantes ao cargo: os deputados Gustavo Carvalho (PROS), Álvaro Dias (PMDB), Ezequiel Ferreira de Souza (PMDB) e Galeno Torquato (PSD).
Ou seriam 21 votos, já que Galeno, na cota do grupo de Robinson, também votaria em RM?
Mas….
É bom lembrar que ainda falta mais de um mês para a eleição.
E o Rio Grande do Norte acabou de contatar, mais uma vez, que vitória antecipada nem sempre significa vitória comprovada.