O governador Robinson Faria (PSD) teve uma semana intensa -
rebeliões nos presídios, negociações para reaver o certificado da Previdência
Social, e o encontro de prefeitos e vereadores com o ministro Gilberto Kassab
(Cidades).
Robinson mata um leão a cada dia. Mas ele tem demonstrado
enorme poder de reação aos problemas surgidos.O enfrentamento do caos nos
presídios na semana que se encerra merece o reconhecimento de todos. Em nenhum
momento a população se sentiu desamparada, desgovernada.
A despeito da indecisão inicial na troca de comando em
Alcaçuz, o governador agiu corretamente ao pedir ajuda do governo federal (Força
Nacional) e ao convocar todos os agentes políticos e públicos do Estado (TJ,
MP, MP/TCE, OAB).Robinson não se deixou levar pela adversidade, não se abateu.
O governador agiu prontamente, decretando o estado de calamidade pública e
criando uma força-tarefa para cuidar da crise no sistema prisional.
Ele mobilizou todas as peças do governo para conter a crise
em curso, acalmar os ânimos entre os rebelados, e recuperar mais de 1.200 vagas
perdidas num sistema que já possui um déficit de mais de 3.000.Robinson tem um
desafio enorme nos próximos meses: recuperar o que foi destruído, garantir os
direitos dos presos e aumentar o número de vagas em todo o sistema carcerário.
Louve-se também a colaboração de todas as
instituições convocadas pelo governador - Tribunal de Justiça, Ministério
Público, Ministério Público junto ao Tribunal de Contas do Estado, Assembleia
Legislativa, Conselho de Direitos Humanos, a OAB do Rio Grande do Norte e
demais entidades. Todos, sem exceção, contribuíram da forma que foi possível
para dar respostas à população, amedrontada pelas cenas de violência na
segunda-feira (16) e pela destruição nos presídios.Robinson Faria enfrentou sua
primeira grande crise no governo. E se saiu bem. Outras virão, certamente.Até
estabilizar a crise atual, ele ainda tem um longo caminho pela frente
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