Sistema online ajuda no controle do mosquito Aedes aegypti

Um grupo de pesquisadores do Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (LAIS) do Hospital Universitário Onofre Lopes da UFRN, desenvolveram uma ferramenta que pretende ajudar no controle do mosquito Aedes aegypti. O projeto Observatório da Dengue surgiu em 2011 e o objetivo é melhorar o monitoramento dos focos do inseto utilizando o sistema, aliado a um tablete ou celular.  

O Observatório da Dengue permite o registro de todas as informações sobre a visita do agente de endemias, contendo um mapa indicando cada rua, imóvel, e outros dados de todo o trabalho feito. Além de permitir o mapeamento dessas informações em tempo real, o sistema monta uma base de dados que poderá ser utilizado no combate à doença de forma mais eficaz e na prevenção de surtos de dengue e da febre chikungunya.

O mapa, por sua vez, proporciona acompanhar as ocorrências com grande antecedência e permite o conhecimento dos casos de foco do mosquito com maior precisão.  “O agente de endemias daquele município vai até o local onde está sendo indicado no sistema os grandes focos do mosquito ou casos com suspeita para fazer o controle ”, diz o Professor Dr. Ricardo Valentim, coordenador do LAIS.A população também poderá contribuir por meio do sistema, basta acessar o site ou instalar o aplicativo em seu dispositivo móvel. “A pessoa vai acessar www.telessaude.ufrn.br/observatoriodadengue. O sistema de denúncia é bem simples, você entra no sistema e vai colocar o nome, o telefone e o e-mail. Esses dados são importantes para evitar caso de trotes. Após isso daí, vai indicar o local da ocorrência, no local da ocorrência, vai digitar o nome do rua onde foi encontrado o foco, ou suspeita da doença”, explica Ricardo Valentim.

Em fevereiro deste ano, o LAIS firmou uma parceria com a Secretaria de Saúde do Estado (Sesap) para que todos os 167 municípios do Rio Grande do Norte possam usar o sistema. Convênio parecido já tinha sido feito com a Secretária de Saúde de Natal em maio de 2014. Com a ferramenta, as secretarias de saúde poderão acionar com mais rapidez os agentes de endemias, que irão ao local fazer uma visita técnica para tratamento e controle do mosquito.