sábado, 11 de abril de 2015

Remédio que impede contágio por HIV pode decretar o fim da era da camisinha

Mais de dez anos após ser aceito como tratamento para o HIV e passados já 30 meses desde que conseguiu ser oficialmente considerado como uma profilaxia para o vírus (PrEP), o remédio Truvada vai ganhando popularidade e cobertura, influenciado a vida sexual dos americanos. 

Este medicamento produzido pelo laboratório Gilead, que tem sua versão genérica do laboratório indiano Cipla, passou por vários estados: tratamento regular para infectados, pílula "do dia anterior" ou do "dia seguinte" de ter relações de risco e, já há dois anos e meio, tratamento regular diário para pacientes em risco. Neste último formato, o PrEP só funciona por enquanto nos Estados Unidos, Brasil e África do Sul, embora esteja em processo para ser aprovado na França. 

E enquanto os laboratórios, a OMS (Organização Mundial da Saúde) e os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC na sigla em inglês) são claros e o catalogam como uma precaução adicional ao uso de outras medidas, especialmente o preservativo, a aplicação prática não é exatamente assim. 
Damon Jacobs, terapeuta sobre transmissão do HIV e medicado com Truvada, diz: "Eu escolhi não usar preservativos. Estou tomando PrEP desde o dia 19 julho de 2011".

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