sábado, 16 de maio de 2015

Sem proposta concreta de reajuste, servidores do Judiciário podem iniciar greve

SXC.hu
Servidores do Judiciário podem entrar de greve, segundo sindicalistas da categoria. É porque mesmo com negociações, até agora não se teve proposta concreta de aumento salarial desses servidores. Para evitar uma crise com o Supremo Tribunal Federal (STF), a presidente da República, Dilma Rousseff, deu aval ao líder do governo no Senado, Delcídio Amaral (PT-MS), e ao ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, para eles costurarem um acordo.

O Palácio do Planalto visava mudar a proposta de aumento que tramita no Senado. Esse reajuste, se aprovado, causará um impacto nas contas públicas de cerca de R$ 1,5 bilhão este ano. O impacto orçamentário do aumento, escalonado em três anos, será de R$ 25,7 bilhões.
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado votaria o aumento esta semana, mas a reunião foi cancelada. O senador Amaral vai trabalhar para defender uma proposta alternativa de reajuste e também enviar a matéria para a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) da Casa antes dela seguir para o Plenário.
Categoria
Presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski diz compreender as dificuldades econômicas que o País enfrenta, mas assegurou que ainda trabalha pela recomposição das perdas salariais dos servidores. A Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário Federal (Fenajufe), que possui 110 mil servidores vinculados, pede a apreciação "urgente" do projeto.

De acordo com a Fenajufe, a categoria espera uma proposta concreta de reajuste em 15 dias. Se isso não ocorrer, pode haver greve por tempo indeterminado. Outras entidades sindicais da categoria devem se reunir para discutir qual estratégia adotar. A tendência é não conceder mais tempo.

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