Sete ex-deputados federais do Rio Grande do Norte
conseguiram aposentadoria como deputado federal. A revelação veio com
reportagem publicada essa semanaEsses parlamentares se aposentaram pelo extinto
Instituto de Previdência dos Congressistas (IPC), ainda pagos pela Câmara.A
possibilidade de aposentadoria surgia porque o parlamentar que estava no
mandato no momento da extinção do IPC pode continuar contribuindo para o Plano
de Seguridade Social dos Congressistas. Quando deixa o Congresso, pode pedir a
aposentadoria pelas convidativas regras do IPC. Além disso, todo reajuste dos
salários de deputados e senadores é repassado para as aposentadorias. Neste
ano, o aumento foi de 26,34%Diz um trecho da matéria: Qualquer cidadão precisa
trabalhar 30 ou 35 anos para se aposentar. Os políticos brasileiros, porém, não
são cidadãos comuns e asseguram pensão especial com muito menos tempo. Para
eles, não há nem fator previdenciário. No Congresso, cerca de 250 deputados e
senadores (veja lista abaixo) conseguiram a aposentadoria a partir de oito anos
de contribuição. A despesa é paga pelo contribuinte.
VEJA A LISTA:
Pedro Lucena (deputado federal 1971-1975/ 1975-1979 / 1979-1983): 33.763,07
Ney Lopes (deputado federal 1975-1979 / 1987-1991 / 1991-1995 / 1995-1999 / 1999-2003 / 2003-2007): 15.362,19
Wanderley Mariz (deputado federal 1975-1979 / 1979-1983 / 1983-197): 13.167,60
Antônio Câmara (deputado federal 1983-1987 / 1987-1991): 12.070,29
José de Souza Martins Filho (senador 1980/1987): 10.972,99
Lavoisier Maia (senador 1987/1995): 8.778,39
Laíre Rosado (deputado federal 1991-1995 / 1995-1999 / 1999-2003): 8.778,39
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