sábado, 24 de outubro de 2015

Cientista da UFRN comprova eficácia do maracujá no combate a ansiedade e depressão

O maracujá pode combater a ansiedade e a depressão. A conclusão é da pesquisa da doutoranda Adriana Soeiro de Farias Silva Junqueira Ayres, do Programa de Pós-graduação em Desenvolvimento e Inovação Tecnológica em Medicamentos da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).Orientada pela professora Elaine Cristina Gavioli, do Centro de Biociências da UFRN, o estudo avaliou o extrato da folha do maracujá. A doutoranda Adriana Ayres explica que muitas espécies de plantas têm atividade sobre o sistema nervoso central e são usadas para tratar doenças. Dentre as plantas medicinais, destaca-se o maracujá, que faz parte do gênero Passiflora cujas espécies têm sido empregadas pela medicina, devido a sua atividade sedativa e tranquilizadora.“O maracujá tem sido popularmente usado no tratamento de ansiedade, insônia, asma, bronquite e infecção do trato urinário. Além de ser também usado tradicionalmente como analgésico, antiespasmódico e para o tratamento de febres intermitentes e de doenças inflamatórias”, conta a pesquisadora.Na análise, o extrato da folha do maracujá foi inserido por vias orais em roedores. “Em nossa pesquisa, o extrato aquoso do maracujá promoveu ações antidepressivas. Esses resultados são promissores e apoiam uma ação inovadora, biológica induzida por variedades desse fruto para os futuros estudos”, ressalta Adriana Soeiro.A pesquisadora analisou os efeitos centrais do extrato aquoso das folhas de espécies de maracujá, em testes comportamentais utilizados para avaliar ansiedade, depressão, sedação e atividade locomotora.Foi investigado também o efeito antidepressivo do extrato bruto da Passiflora edulis var flavicarpa e do extrato bruto e das subfrações daPassiflora edulis var edulis (espécies de maracujá) em camundongos.Os resultados demonstram que ambos os extratos compartilham atividades do tipo ansiolítica e antidepressiva. “É comprovado que o maracujá pode ser usado como um fitoterápico para a ansiedade e a depressão”, avalia Adriana Soeiro.

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