O controle dos cumpridores de pena é feito a partir de
frequências mensais entregues a administração da Central de Penas Alternativas
do Judiciário potiguar, que funciona no prédio do Fórum Miguel Seabra Fagundes.
Aqueles que não cumprem o serviço adequadamente ou não comparecem às suas
atividades obrigatórias são punidos e voltam ao sistema penitenciário, seja
para o regime aberto, semiaberto ou fechado. A CEPA calcula em 10% o índice de
descumprimento das penas alternativas. Além disso, a coordenação também procura
se reunir periodicamente com as instituições com o intuito de sensibilizar e
orientar os gestores sobre como proceder em certas situações.As penas
pecuniárias também auxiliam no bem estar social. O Judiciário destina os
recursos oriundos dessas penas para instituições que enviam projetos voltados a
melhoria das instalações. Os projetos de cunho social são analisados com base
em provimento do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e em resolução da
Corregedoria Geral de Justiça do RN (CGJ) e após a aprovação, a destinação é
feita à entidade cadastrada.Para o juiz Gustavo Marinho, o trabalho está indo
no caminho certo, mas ainda há o que melhorar. “Há muito o que se progredir,
muito o que se estruturar porque a demanda aumenta todo dia, é enorme e as estruturas
permanecem as mesmas. Há muito o que fazer, mas há homens dispostos a fazer, o
corregedor, desembargador Saraiva Sobrinho, e presidente do TJ, desembargador
Claudio Santos, que já acenaram positivamente para a criação de outras frentes
para trabalharmos essas causas sociais”.
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