sábado, 28 de maio de 2016

Descoberta brasileira permite aumentar longevidade de pacientes com câncer de pulmão

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Um grupo de pesquisadores do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, descobriu ser possível rastrear o osso do paciente com adenocarcinoma de pulmão, um subtipo de câncer em que há maior risco de metástase óssea, e, assim, começar o tratamento mais cedo. A descoberta permite aumentar a qualidade e a longevidade de pacientes com câncer de pulmão com metástase óssea.O exame para detectar metástase nos ossos é feito normalmente quando o paciente sente dores, explicou o coordenador da pesquisa, Marcelo Bragança dos Reis. Embora não seja o mais comum, o câncer de pulmão é o que mais mata no mundo, alertou o ortopedista, e o adenocarcinoma é o subtipo mais comum.
Para a pesquisa, foram selecionados 413 pacientes diagnosticados entre 2003 e 2012. Ela foi feita durante o ano de 2015, e o estudo foi publicado recentemente no periódico Lung Cancer, a mais importante revista científica sobre câncer de pulmão.“Esse cuidado de inserir na rotina o rastreamento dos ossos durante e após o tratamento ainda não é feito. A segunda fase da pesquisa é tentar comprovar e detectar precocemente a metástase, que trará benefícios na sobrevida desse paciente”, comentou Bragança. O tratamento para a metástase óssea é por meio de medicamento intravenoso e cirurgia. Infelizmente, não existe cura para a metástase óssea.Além de Bragança, participaram do trabalho os médicos do Instituto de Doenças do Tórax Marcos Eduardo Machado Paschoal e Fernanda Carvalho de Queiroz Mello.

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