sábado, 14 de maio de 2016

Retratos de Dilma serão mantidos em ministérios, diz Eliseu Padilha

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O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, disse em entrevista coletiva no Palácio do Planalto nesta sexta-feira (13) que o retrato da presidente afastada, Dilma Rousseff, será mantido em prédios da administração federal pelo período que durar o afastamento.Segundo Padilha, a medida se baseia em entendimento do presidente em exercício, Michel Temer, de que o atual governo é provisório
até o julgamento do impeachment de Dilma.“Em nenhum recinto da administração pública onde hoje existe a fotografia da presidenta Dilma deve haver modificação. Será preservada a foto da presidenta em todos os  estabelecimentos federais, onde hoje eles se encontram. O presidente Michel entende que este, hoje, é um governo transitório”, disse Padilha.Temer comandou a primeira reunião ministerial como presidente em exercício, um dia após o Senado decidir pelo afastamento de Dilma por até 180 dias. Além de Padilha,participaram da entrevista coletiva depois da reunião os ministros Romero Jucá (Previdência Social) e Ricardo Barros (Saúde).

Apoio no Congresso
O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, disse esperar apoio de pelo menos dois terços do Congresso para aprovar as medidas de ajuste e reformas necessárias para retomar o crescimento econômico.O ministro fez o cálculo com base na votação do processo de impeachment de Dilma Rousseff na Câmara e no Senado. A continuidade do processo recebeu aval de 367 deputados, quando houve votação na Câmara, e de 55 senadores, quando o afastamento de Dilma por até 180 dias foi definido.Com relação à base congressual, tenho mais de 20 anos de relação com a base congressual. Fruto dessa experiência quero iniciar dizendo que quando não se tem de parte da sociedade apoio para medidas importantes, base fracionada, com tantos partidos, só pode ser considerada consistente, a partir do que foi a previsão do constituinte.“O constituinte previu que em ambas as casas, o governo que viesse a assumir, agora temporariamente, tem que ter trazido consigo o apoio de dois terços da Câmara e que seriam necessários 50% mais um no Senado.Também já se tem mais que dois terços do Senado. Dando o sentimento de que se tem, para essas medidas que têm que ser tomadas com urgência, apoio igual ou superior a dois terços”, afirmou Padilha.

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