sábado, 7 de março de 2015

Doença de Alzheimer é tema do filme Para Sempre Alice, um dos ganhadores do Oscar

Estreia no dia 12 de março, nos cinemas de todo o Brasil, “Para Sempre Alice”, vencedor do Oscar de melhor atriz pela atuação de Julianne Moore interpretando uma paciente de Alzheimer2, doença que acomete mais de 35 milhões de pessoas em todo o mundo1.   O lançamento no Brasil é apoiado pela Associação Brasileira de Alzheimer, por meio de patrocínio da Novartis, e mostra de forma sensível e fiel, o impacto do diagnóstico, os estágios da doença, além das dificuldades de enfrentamento da família diante da nova situação.   
“O filme tem um papel social extremamente importante de conscientização e alerta sobre os sinais da doença que não devem ser subestimados. Ainda há muitos mitos em torno do Alzheimer, mas a medicina já demonstrou que quanto mais cedo o diagnóstico for feito, melhor pode ser a qualidade de vida do paciente e mais vagarosa é a evolução da doença”, explica Dr. Rodrigo Rizek Schultz, neurologista e Diretor Científico da Associação Brasileira de Alzheimer (ABRAz).
Ao contrário do que muitas pessoas pensam, perder a memória e ficar confuso não faz parte do envelhecimento. Há 10 sinais importantes que devem ser observados: perda de memória, dificuldade de execução de tarefas conhecidas, problemas com a linguagem, desorientação no tempo e no espaço, perda de crítica, problemas com pensamento abstrato, perda de objetos, mudança no humor e no comportamento, mudanças na personalidade e perda de iniciativa. Qualquer um desses sintomas merece ser investigado por médicos.
A Doença de Alzheimer ainda não tem cura e se agrava ao longo do tempo, mas pode e deve ser tratada. Quase todas as pessoas diagnosticadas são idosas, mas podem ocorrer casos precoces, como no filme, que trata de um tipo raro da doença que acomete a personagem aos 50 anos. A doença se apresenta como demência, ou perda de funções cognitivas causada pela morte de células cerebrais. Quando diagnosticada no início, é possível retardar o seu avanço e ter mais controle sobre os sintomas, garantindo melhor qualidade de vida ao paciente e à família.

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