sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

CNM alerta sobre mudanças no calendário vacinal para 2016


07012016_vacina_PrefCOlatinaESForam publicadas nesta primeira semana de janeiro, as alterações no calendário de vacinação para 2016. As mudanças ocorreram nas doses de reforço para vacinas infantis contra meningite e pneumonia, no esquema vacinal da poliomielite e também na eliminação da terceira dose da vacina de papiloma vírus humano (HPV). A Confederação Nacional de Municípios (CNM) lembra que os gestores municipais devem confirmar essas alterações nos Postos de Saúde, assim como capacitar os profissionais de saúde. Além disto é necessário realizar publicidade sobre essas mudanças à população.
A principal diferença para os bebês, é a redução de uma dose na vacina pneumocócica 10 valente para pneumonia, que a partir de agora será aplicada em duas doses, aos 2 e 4 meses, com aplicação de reforço aos 12 meses, no entanto, poderá ser tomada até os 4 anos. De acordo com Ministério da Saúde, esta modificação foi tomada em virtude dos estudos mostrarem que o esquema de duas doses mais um reforço tem a mesma efetividade do esquema três doses mais um reforço.

Para a vacina HPV, o esquema é alterado para duas doses, sendo que a menina deve receber a segunda seis meses após a primeira, ou sejam, a terceira dose é deixada de ser administrada. A mudança foi permitida pois o MS concluiu que duas doses apresentam uma resposta de anticorpos em meninas saudáveis de 9 a 14 anos não inferior quando comparada com a resposta imune de mulheres de 15 a 25 anos que receberam três doses. No entanto, as mulheres que são portadoras do vírus da imunodeficiência humana (HIV) e possuem 9 a 26 anos devem continuar recebendo o esquema de três doses.

Paralisia infantil e meningite
Para a prevenção contra a paralisia infantil, no caso da vacina poliomielite, a terceira dose administrada aos seis meses, deixa de ser oral e passa a ser injetável. Neste caso, a criança recebe as três primeiras doses do esquema – aos dois, quatro e seis meses de idade, de forma injetável, ou seja, com a vacina inativada poliomielite (VIP). Já o reforço aos 15 meses, quatro anos e anualmente durante a campanha nacional, para crianças de um a quatro anos, da vacina oral poliomielite (VOP) continua sem alterações.

Por último, a vacina meningocócica C (conjugada), responsável pela proteção das crianças contra meningite causada pelo meningococo C passa a ter o reforço aos 12 meses. Anteriormente era aplicado aos 15 meses, podendo ser feito até os quatro anos. Aos três e cinco meses continuam sendo aplicadas as primeiras doses da meningocócica.

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